quinta-feira, 4 de julho de 2013

A LENDA DO AMOR



A LENDA DO AMOR

 

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era o AMOR.

Quem nada produzia quem não possuía coisa que pudesse ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu AMOR. O AMOR era simbolizado por um floquinho de algodão.

Muitas vezes era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas davam seu AMOR, pois sabiam que receberiam outros num outro dia.

Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da aldeia e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar AMOR e, em pouquíssimo tempo, sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.

Daí então, quando a aldeia já estava praticamente sem floquinhos, às pessoas começaram há guardar o pouco AMOR que tinham e toda a HARMONIA da aldeia desapareceu. Surgiu a GANÂNCIA a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCORDIA, as pessoas se OFENDERAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas.

Como era o mais querido da aldeia, o garoto foi o primeiro a sentir-se triste e sozinho, o que a fez procurar a velha para perguntar-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma caixa, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a aldeia distribuindo aleatoriamente seu AMOR.

A todos que dava AMOR, apenas dizia:

- Obrigado por receber meu AMOR.

Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último AMOR sem receber um só de volta.

Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu AMOR. Outro fez o mesmo... mais outro e outro até que, definitivamente, a aldeia voltou ao normal e o AMOR voltou a ser distribuído.

Não devemos fazer as coisas pensando em receber algo em troca. Mas devemos, sempre, lembrar que os outros existem. O sentimento sincero nos é oferecido espontaneamente. Aqueles que te quiserem bem se lembrarão de você. Receber sem cobrar é mais verdadeiro...

Receber AMOR é muito bom. E o simples gesto de lembrar que alguém existe é a forma mais simples de fazê-lo.

Não acumule seus floquinhos... Distribua-os a todos... Eles podem ser na forma de um abraço, um beijo, um aperto de mão, um telefonema, uma carta, um torpedinho e também um e-mail!!

Distribua...

E lembre-se: NUNCA GUARDE O AMOR QUE VOCÊ TEM... É DANDO AMOR, QUE SE RECEBE AMOR!

Este é o meu floquinho para você!!!